No mês passado, Sam Altman revelou que os usuários dizerem “por favor” e “obrigado” ao ChatGPT estava custando uma verdadeira fortuna à OpenAI. Agora já sabemos quem pode levar a culpa por isso. Um estudo conduzido pela EduBirdie com jovens da Geração Z mostra que eles fazem isso constantemente, não por educação, mas por algo diferente. Não por temor de uma revolução das máquinas, mas por conta de uma possível relação entre chefe e subordinado.
O chefe ideal da Geração Z é mais humano, mas é uma IA?

No mesmo estudo, 55% das pessoas acreditam que a inteligência artificial assumirá seus empregos em menos de 10 anos e 40% desses mesmos jovens da Geração Z consideram mudar de emprego justamente para evitar esse problema no futuro. Já os quase 10% (entre os 2.000 entrevistados) querem que um agente virtual vire seu chefe, e a razão para isso que é essa parcela acredita que uma IA pode ser mais humana do que uma pessoa.
Claro, isso diz muito mais sobre seus gerentes e supervisores atuais do que sobre o futuro da inteligência artificial em si, principalmente por causa do estresse, esgotamento e toxicidade que eles parecem estar causando entre seus funcionários. Mas também é justo reconhecer que, com agentes virtuais, eles perderiam um pouco da ética, da empatia ou até mesmo do pensamento não convencional que permite a criatividade e o sentimentalismo de um humano quando confrontado com uma máquina.
Os jovens, a Geração Z pelo menos, não concordam inteiramente com esse último ponto. Isso porque 57% dos entrevistados pela EduBirdie acreditam que a inteligência artificial já os superou em termos de criatividade e, quando se trata de empatia, 26% veem o ChatGPT como um amigo e 16% o usam como um terapeuta.
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